Sexta feira, 13. Tem gente que não pronuncia o antônimo de sorte em nenhuma hipótese. Tem aquele que vai para o meio da rua para fugir de uma escada aberta.
E aquela outra que não pode ver uma gaveta aberta que corre para fechar. Sapato virado então, nem pensar!
Nos Estados Unidos, vários prédios são construídos sem a placa de 13.o andar. Pula do 12 para o 14. A simbologia mais representativa desta sexta feira no Brasil é o pobre do gatinho preto passando na frente do carro.
Que culpa pode ter o bichano pelos insucessos pessoais? A verdade é que as crendices passam de geração para geração sem qualquer base científica para prová-las.
Ficam no imaginário e por mais que as pessoas dizem que não ligam para isso, estão lá, cravadas na memória. Certa vez um amigo confessou que tinha pavor de avistar um anão de repente. Tirava a sorte.
Chega a ser passível de acusação por discriminação. Existem os que fazem exatamente o contrário: a sexta feira, 13, é uma benção, traz sorte. Que o diga o técnico Zagalo, que sempre usou a camisa 13.
Respeitadas todas as crenças, manias e costumes, a vida nos ensina que o mais verdadeiro é aquilo que plantamos.
Se espalhamos ódio, terror, inimizades e traições, um dia elas nascerão no nosso quintal, e teremos que enfrentar a colheita. Se no dia-a-dia desenvolvemos a falta de caráter com o semelhante, um dia tudo voltará. É a lei do retorno.
Um ótimo 13, sexta feira para você.
Por via das dúvidas, toc toc toc…
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