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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

REFLEXÕES PARA CASAIS.


A ROTINA HERÓICA

As grandes realizações são construídas no dia-a-dia. Nós reconhecemos que
manter um relacionamento longo e saudável é uma grande realização, mas é importante
ter em mente que isso só pode ser construído sobre uma quase infinita série de pequenas
atitudes, incluindo um compromisso diário com o outro. Nem sempre é fácil e as
recompensas não ficam logo visíveis, mas sacrificar as suas preferências imediatas e
dedicar-se a compartilhar, cuidar e ouvir são passos necessários – e muitas vezes
heróico – para atingir um relacionamento feliz que dure toda uma vida.
Antes mesmo de iniciar o namoro, Kathy e William começaram a correr
juntos. Tempos depois, já casados, o interesse de ambos pela corrida e seu sucesso nesta
atividade fizeram com que se propusessem a correr juntos a maratona de Boston. Após
três anos de treinamento e de muito trabalho para alcançar seu objetivo, Kathy
conseguiu classificar-se para a prova, mas William não.
William poderia ter reagido de várias maneiras, todas elas perfeitamente
normais, levando-se em consideração a natureza humana. Ele poderia ter se afundado
em autopiedade, arrastando Kathy consigo, fazendo-a sentir-se culpada por ele ter sido
excluído. Ter pedido a Kathy que esperasse até que pudessem correr juntos. Ter ficado
chateado com o sucesso da mulher e tentando sabotá-la.
“É claro que grande parte de mim desejaria estar lá, correndo”, admitiu
William. “Então, o que fiz no dia da maratona? Corri para cinco ou seis pontos onde
pudesse gritar e torcer por ela”. Ele optou pelo estímulo. “Vivi a maratona através
dela. Seu sucesso foi o meu sucesso”.
William afirmou que, na ginástica compartilhada, como na vida a dois,
ciúme, inveja e outras emoções desagradáveis podem perfeitamente invadir o
relacionamento. Por isso é importante lembrar que “nós somos um time todos os dias –
inclusive no dia da corrida. Precisamos ser capazes de dar um ao outro a liberdade de
desenvolver seus próprios talentos. Não devemos atravancar o caminho um do outro,
mas ficar lado a lado, ajudando se for possível e observando se não for”.

(100 Segredos dos Bons Relacionamentos, ed. Sextante)

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