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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

**Adivinha o Quanto Eu Te Amo*



Era hora de ir para a cama e o gatinho se agarrou firme nos longos bigodes do gato pai. Depois de ter certeza de que o papai gato estava ouvindo, o gatinho disse:

“adivinha o quanto eu te amo?”.

“Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar” – respondeu o pai.

“Tudo isto” – disse o gatinho, esticando as patinhas o mais que podia.

Só que o gato pai tinha as patas mais compridas e disse: “e eu te amo tudo isto!”

“Hum, isso é um bocado” pensou o gatinho.

“Eu te amo toda a minha a altura” – disse o gatinho.

“E eu te amo toda a minha altura” – disse o pai.

“Puxa, isso é bem alto, pensou o gatinho. Eu queria ter braços compridos assim”.

Então o gatinho teve uma boa idéia.

Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou:

“eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!”

“E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés”

– disse o pai balançando o filho no ar.

“Eu te amo toda a altura do meu pulo!”, riu o gatinho saltando de um lado para outro.

“E eu te amo toda a altura do meu pulo” – riu também o pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.

“Isso é que é saltar! pensou o gatinho. Bem que eu gostaria de pular assim.”

“Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio” – gritou o gatinho.

“Eu te amo até depois do rio, até as colinas.” – disse o pai.

“É uma bela distância pensou o gatinho.”

Mas, àquela altura já estava sonolento demais para continuar pensando.

Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: nada podia ser maior que o céu.

“Eu te amo até a Lua!” – disse ele, e fechou os olhos.

“Puxa, isso é longe” – falou o papai gato – “longe mesmo!”

O pai deitou o gatinho na sua caminha, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa-noite.

Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:

“eu te amo até a Lua... ida e volta!”

E você, já disputou alguma vez com seu filho quem gosta mais um do outro?

Geralmente as disputas são em torno de questões como quem joga futebol melhor,quem corre mais, quem vence mais etapas no vídeo game,quem coleciona mais troféus, etc.

A vida atarefada, o corre-corre, os inúmeros compromissos, por vezes nos afastam das coisas simples como sentar na cama ao lado do filho e lhe contar uma história,enquanto o sono não vem.

Acariciar-lhe os cabelos, segurar suas mãozinhas pequenas, fazer-lhe companhia para que se sinta seguro.

Deitar-se, sem pressa, ao seu lado quando ele vai para a cama, falar-lhe das coisas boas,ouvir com ele uma melodia suave para espantar os medos que tantas vezes ele não confessa.

Falar-lhe do afeto que sentimos por ele, do quanto ele é importante em nossa vida.

Dizer-lhe que um anjo bom vela seu sono e que deus cuida de todos nós.

E se você pensa que isso não é importante, talvez tenha esquecido das muitas vezes que arranjou uma boa desculpa para se aconchegar ao lado do pai ou da mãe, nas noites de temporal...


Se, às vezes, é difícil se aproximar de um filho rebelde, considere que a sua rebeldia pode ser, simplesmente, um apelo desajeitado de alguém que precisa apenas de um colo seguro e um abraço de ternura.

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